A Apae de Raul Soares tem uma terapeuta ocupacional em sua equipe, em plena atividade. Para muita gente, o Terapeuta Ocupacional é um profissional desconhecido. O que ele faz? Onde ele atua? Afinal, quais são suas atribuições?
O que faz um terapeuta ocupacional?
O terapeuta ocupacional é um profissional de nível superior, que reúne tecnologias orientadas para a emancipação e autonomia das pessoas. O instrumento terapêutico utilizado pelo terapeuta ocupacional é a atividade. Ele seleciona, analisa e adapta a atividade a cada indivíduo e situação segundo os aspectos motores, psíquicos, sensório-perceptivos, socioculturais, cognitivos e funcionais.
Em que áreas da saúde o T.O. atua?
O T.O. lida com aspectos físicos, mentais e sociais das pessoas em algum tipo de reabilitação. Por isso, temos T. O.s na neurologia, na reumatologia, na ortopedia e traumatologia, na psiquiatria e saúde mental, na geriatria e gerontologia, na área cardiorrespiratória, na pediatria, na deficiência mental, visual e auditiva, na oncologia e muitas outras áreas.
Como é, na prática, o trabalho do Terapeuta Ocupacional?
O T.O. faz tudo o que visa facilitar a vida e melhorar a sua qualidade, pela habilitação ou reabilitação dos pacientes. Para isso utiliza-se de jogos, exercícios, atividades manuais, atividades expressivas como música e teatro e atividades recreativas. Também atua em atividades profissionalizantes preparando para o trabalho. Ele faz adaptações e adequações no ambiente no qual o paciente vive ou trabalha. Há infinitas atividades dependendo da necessidade de cada um, uma vez que os atendimentos são, na sua maioria, individualizados.
Quem precisa de Terapia Ocupacional?
São encaminhados para a Terapia Ocupacional os pacientes com necessidade ou desejo de novos projetos de vida, inabilidades ou dificuldades práticas, limitações físicas, deficiências sensoriais, doenças degenerativas e debilitantes, doenças terminais, dependências químicas, tédio, estresse, angústia, depressão, doenças psicossomáticas, distúrbios afetivos, insatisfação ocupacional, afastamento do trabalho, longo período de internação, insatisfação com a rotina, situações de reclusão, carência, privações e restrições, insatisfação com a função desempenhada, dificuldades no processo de produção, dúvidas vocacionais e angústia pós-aposentadoria, dentre outros.