A maioria das mulheres torna-se mãe acidentalmente. Outras simplesmente optam por ser mães. Algumas sucumbem à pressão social e se tornam mães. Outras mulheres se tornam mães por um simples costume cultural. O interessante é que milhares (a estatística diz que mais de 100.000 por ano) dessas mulheres se tornarão mães de crianças deficientes.
Quem faz a escolha? Essas crianças escolhem suas mães? As mães escolhem filhos com algumas deficiências? Ou Deus usa certos critérios para escolher mães para as crianças com necessidades especiais?
São perguntas igualmente curiosas...
Um episódio bíblico conta que o Rei Salomão, diante de duas mulheres que afirmavam que uma mesma criança lhes pertencia, determinou que se dividisse ao meio o menino, usando, para isso, um golpe de espada. Uma delas, então, desistiu da contenda e disse que preferia perder o filho a vê-lo morto.
Salomão, sem dúvida, concluiu que aquela era a verdadeira Mãe.
Uma pergunta que poderia parecer fácil à primeira vista torna-se cada vez mais complicada. Que tipo de mulher é essa que coloca os filhos sempre em primeiro lugar? Que passa nove meses alimentando um “serzinho” que ela nem conhece com o próprio sangue? Que muda a vida, a rotina, os planos para servir à família? É difícil responder.
Só mesmo quem é mãe sabe responder a esta pergunta.
Feliz Dias das Mães!!
Foto: Eduardo e sua mãe Cláudia (aluna da Apae)